11 fevereiro 2011

Ministro da Saúde recebe dirigentes da FIO

FOTO: Dentista com instrumentos nas mãos
LookForDiagnosis

 

O presidente da Federação Interestadual dos Odontologistas (FIO), Wellington Moreira Melo, acompanhado do secretário-geral da entidade, Aroldo Pinheiro Neto, e do tesoureiro, José Carrijo Brow, foi recebido pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na última terça-feira (8), em Brasília (DF).

Wellington Mello falou da situação da entidade e de seus sindicatos afiliados e entregou ao ministro uma lista de reivindicações com os seguintes pontos:

  • Fortalecer os mecanismos de avaliação e controle dos recursos financeiros repassados aos estados e municípios no setor da saúde;
  • Continuar investindo e incentivando a qualificação dos gestores nos três níveis de atenção;
  • Ampliar as equipes de saúde da família;
  • Fortalecer e ampliar o processo de implantação da fluoretação das águas de abastecimento público;
  • Tornar mais eficiente o planejamento, o empenho e a execução dos recursos financeiros destinados ao programa Brasil Sorridente;
  • Trabalhar pela regulamentação da Emenda Constitucional 29;
  • Ampliar os Centros de Especialidades Odontológicas;
  • Realizar a 4ª. Conferência Nacional de Saúde Bucal;
  • Destacar a política de saúde bucal nos meios de comunicação, em caráter informativo e educativo;
  • Inclusão do SUS das práticas interativas complementares na saúde bucal, acupuntura, hipnose, terapia floral, homeopatia e laserterapia.

 

O ministro Alexandre Padilha questionou os dirigentes da FIO quanto ao número atual de desdentados no Brasil e demonstrou interesse em zerar esta dívida nos quatro anos de governo Dilma.

Wellington Melo afirmou que essa meta é realmente muito importante para o resgate da cidadania da população brasileira, mas também é bastante audaciosa, uma vez que existe hoje uma grande carência de técnicos em prótese, em especial nas regiões que mais necessitam de atendimento.

O presidente da Federação disse que a entidade aceita encarar o desafio proposto pelo ministro, por entender que se trata de uma empreitada de grande magnitude, cujo êxito dependerá da participação de todos os setores envolvidos com a saúde bucal no Brasil.

 

Originalmente publicado em 10/Fev/2011, no site A Crítica de Campo Grande.

 


Atualizado em 2016/02/27