02 abril 2013

Depoimento Recebido por E-mail

IMAGEM: Notas Musicais 2
Google Imagens

 

Introdução

Olá novamente.

Abaixo está um depoimento que recebi esta semana de um atendimento em domicílio que prestei no início do ano.

São depoimentos como este que me motivam a continuar com meu trabalho e minha dedicação em aprender a ajudar cada vez mais o ser humano.

 

Tópicos

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Depoimento

Desde criança, busquei na música algum tipo de realização.

Meu primeiro “grande” presente de natal, ganhei lá pelos 10 anos de idade: um teclado Cassio. Meus pais me inscreveram nas aulas num conservatório musical em São Bernardo do Campo/SP. Fiz algumas aulas e logo percebi que não daria certo.

Em seguida, tentei o violão. Devia ter meus 13 ou 14 anos e fiz 3 anos de aula. Toco razoavelmente bem. Do violão, nasceu o sonho de cantar. Procurei bandas, passei por várias. Resolvi me aperfeiçoar. Comecei a fazer aulas e então, percebi uma grande dificuldade:

Tenho um bom potencial vocal, volume e timbre agudo. Alcanço notas altas. Talvez o sonho de muitos vocalistas por aí, porém, percebi que só conseguia certas “façanhas” quando estava sozinha e longe de olhares alheios. Nas aulas, virava e mexia eu “empacava” em alguma escala e de lá eu não saía. Ouvi por várias vezes o professor dizer: “você chega, por que não vai?”. Confesso que não sabia a resposta.

Em minha banda atual, arriscamos colocar no repertório alguns clássicos do Led Zeppelin. Em uma das músicas, eu realmente não estava conseguindo me “soltar”. Em casa, enquanto treinava, saía. No ensaio, de jeito nenhum. Procurei por uma fono1, achando que meu problema pudesse ser algo físico. No entanto, ela me disse que embora eu tenha um problema grave de ATM2, isso não influía no canto e que ela via muito mais insegurança e timidez do que qualquer outra coisa que pudesse explicar. Então, antes de informar aos demais membros da banda minha decisão de retirar a música do repertório, resolvi tentar uma alternativa que há tempos havia conversado com um amigo.

Procurei o Samej. Já havíamos falado sobre hipnose para esse tipo de “problema” há uns meses atrás e por falta de tempo, deixei passar.

Nos encontramos, (ele me atendeu em domicílio pois era a melhor opção na ocasião) e começamos a sessão.

Confesso que foi algo que eu realmente nem imaginava. Simples e sem os mitos que estamos acostumados a pensar sobre hipnose. Me propôs algumas situações, que fui realizando e que logo me fizeram descobrir que havia certo “trauma” por trás de minhas “travadas”.

Em uma das técnicas, me fez “voltar ao passado”, puxando algumas memórias. Lembrei-me que, na época do teclado, eu tentava tocar e ainda aprendendo, meu pai ficava de longe em tom muito satírico (e até meio sádico) dizendo: “nossa, como você toca bem”. Lembro-me até que uma das vezes, praticando como lição de casa a música “O Bife” (famoso tema do Danoninho), deixei o teclado e corri chorando para minha cama, pois ele ria e dizia que estava “quase bom”.

IMAGEM: Notas Musicais 1

Após as 2 sessões de hipnose e a contínua manutenção com auto-hipnose, cheguei ao ensaio no final de semana e utilizei a técnica da âncora. A música que antes sairia do repertório, (por que o jeito como eu estava conduzindo não me agradava), rendeu elogios e troca de olhares entre os músicos que comigo estão. Em seguida, durante a semana tive aula de canto. Usei a mesma técnica. O professor falou a frase que fez valer qualquer coisa: “Nossa! Você evoluiu muito essa semana. Vamos até encerrar a aula mais cedo, por que rendeu demais”.

Saí da aula com um sorriso no rosto e logo, mandei uma mensagem ao amigo e grande profissional: “Tenho novidades!!”.

 

Assim, deixo aqui este relato sobre minha experiência com a hipnose e como ela é algo muito mais simples e eficaz do que os “showzinhos” mostrados pela mídia.

Há de ser muito valor à técnica e a profissionais, que como o Samej nos levam ao fundo de nosso ser e junto ao nosso inconsciente, encontram respostas para coisas que parecem não ter solução.

Ainda não consegui deter total controle de minha insegurança, mas procuro a cada dia elevar o nível de meu “botãozinho pessoal”.

Pequenas conquistas são de grande valia, principalmente quando percebemos que há coisas por aí que são muito mais simples do que parecem!

 

T.S.

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Conclusão

Tenho grande alegria e satisfação em receber este tipo de depoimento, pois mostra que estou ajudando pessoas a encontrarem as respostas que, de alguma forma, só elas podem responder e não sabiam como.

E você, amigo leitor, já passou por experiência similar? Fale sobre sua experiência com a hipnose e/ou hipnoterapia, (ou caso tenha alguma dúvida, pergunte-me) nos comentários logo abaixo.

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Notas

1 A Fonoaudiologia (português brasileiro) ou Foniatria, Terapia da fala (português europeu), antes denominada logopedia é a ciência que tem como objeto de estudo as funções neurovegetativas (mastigação, deglutição e aspectos funcionais da respiração) e a comunicação humana, que é a função neurológica mais complexa que o sistema nervoso pode processar, no que se refere ao seu desenvolvimento, aperfeiçoamento, distúrbios e diferenças, em relação aos aspectos envolvidos na função auditiva periférica e central, na função vestibular, na função cognitiva, na linguagem oral e escrita, na fala, na fluência, na voz, nas funções estomatognáticas, orofaciais e na deglutição.
O fonoaudiólogo é um profissional da saúde e atua em pesquisa, orientação, perícias, prevenção, avaliação, diagnóstico e tratamento fonoaudiológico na área da comunicação oral e escrita, voz, audição e equilíbrio, sistema nervoso e sistema estomatognático incluindo a região cervicofacial. Este profissional tem ampla autonomia, não sendo subordinado ou mero auxiliar de outras áreas do conhecimento ou especialidades, pode atuar sozinho ou em conjunto com outros profissionais de saúde em clínicas, hospitais, centros especializados em diagnósticos, institutos gerais de perícia, centros de referência em saúde do trabalhador, e etc.
Fonte: Wikipédia.

2 ATM: Articulação TemporoMandibular é a articulação da mandíbula com o crânio, especificamente o processo côndilar da mandíbula com o osso temporal.
Fonte: Wikipédia.

 


Atualizado em 2016/02/06